- Programa
- France Jobin & Markus HeckmannSexta
21:30Sala Principal
M6
7 €Cartão Quadrilátero
3,5 €Entanglement21h30Entanglement é um projeto artístico na encruzilhada da investigação científica, inspirado pelo conceito e propriedades do enredamento na física quântica e na teoria dos campos quânticos. As fontes de inspiração de France Jobin e Markus Heckmann baseiam-se nas duas teorias dominantes que explicam o enredamento quântico: a interpretação de Copenhaga e o multiverso (quantum decoherence). Para além destas duas teorias, há a fluidez do tempo e o princípio do emaranhamento quântico. A performance Entanglement é inspirada pelas mesmas teorias; uma experiência imersiva ambiciosa que será apresentada neste Index.A arte sonora de France Jobin, referida como 'sound-sculpture', distingue-se por uma abordagem minimalista a ambientes sonoros complexos. Desde meados da década de 90, Jobin tem trabalhado composições meticulosas na intersecção do analógico com o digital. As suas instalações seguem um percurso paralelo, integrando elementos musicais e visuais inspirados na arquitectura de diversos locais. Jobin produziu numerosos álbuns a solo para diversas editoras de renome e os seus concertos e instalações foram apresentados em várias cidades um pouco por todo o mundo.Antes de obter o cargo de Diretor Técnico na Derivative, o fabricante do software TouchDesigner, o alemão Markus Heckmann estudou tecnologia media na Universidade de Ilmenau e na Universidade Bauhaus. Os trabalhos pessoais de Heckmann tendem a combinar os aspecos estéticos da computação gráfica generativa com os aspetos quase físicos da luz. Para além de produzir visuais e instalações para artistas como Carsten Nicolai ou aplicações para controlar as Kinetic Lights para o estúdio WHITEvoid, Heckmann ocasionalmente assume os estímulos visuais em eventos techno sob a alter-ego de Wüstenarchitekten.Matthew Biederman & Pierce Warnecke + Supernova EnsembleSpillover22h30Perto da rural Montalegre, uma montanha inteira poderá ser destruída para viabilizar o desenvolvimento de uma mina de lítio. Situadas a poucos quilómetros do reservatório de água potável de Rabagão e com a montanha entre elas, estão as aldeias de Carvalhais e Rebordelo. Embora por um lado estas iniciativas sejam pintadas de verde, na extração de qualquer tipo de material há impactos irreversíveis a serem considerados na paisagem, cultura e pessoas.As fronteiras são margens, divisões que separam duas zonas distintas: sejam elas políticas, geográficas, históricas, sociais, culturais, geológicas, tectónicas... Podem ser naturais ou manufaturadas, progressivas ou abruptas, reais ou percebidas, fisicamente visíveis ou desenhadas num mapa, imaginárias ou reais. Através da utilização da fotogrametria aérea e terrestre como meio de visualizar e sonificar os limites ambientais reais e percebidos, Spillover proporciona uma metáfora para uma mudança sistémica e um ponto de reflexão da nossa relação com a extracção ambiental. Falando da potencial imposição ecologicamente desastrosa da extração e processamento de lítio, Spillover investiga as divisões que nos separam do nosso ambiente natural e a interação entre natureza, cultura, política e economia. Em estreia mundial, Spillover resulta de encomenda pelo Index 2022.
Sexta
21:30
21:30
Sala Principal
M6
7 €
M6
7 €
Cartão Quadrilátero
3,5 €
3,5 €
France
Jobin & Markus Heckmann
Entanglement
21h30
Entanglement é um projeto artístico na encruzilhada da investigação científica,
inspirado pelo conceito e propriedades do enredamento na física quântica e na
teoria dos campos quânticos. As fontes de inspiração de France Jobin e Markus
Heckmann baseiam-se nas duas teorias dominantes que explicam o enredamento
quântico: a interpretação de Copenhaga e o multiverso (quantum decoherence). Para além destas duas teorias, há a fluidez
do tempo e o princípio do emaranhamento quântico. A performance Entanglement é inspirada pelas mesmas
teorias; uma experiência imersiva ambiciosa que será apresentada neste Index.
A arte sonora de France Jobin, referida
como 'sound-sculpture', distingue-se por uma abordagem minimalista a
ambientes sonoros complexos. Desde meados da década de 90, Jobin tem trabalhado
composições meticulosas na intersecção do analógico com o digital. As suas
instalações seguem um percurso paralelo, integrando elementos musicais e
visuais inspirados na arquitectura de diversos locais. Jobin produziu numerosos
álbuns a solo para diversas editoras de renome e os seus concertos e
instalações foram apresentados em várias cidades um pouco por todo o mundo.Antes de obter o cargo de Diretor Técnico
na Derivative, o fabricante do software TouchDesigner, o alemão Markus Heckmann
estudou tecnologia media na
Universidade de Ilmenau e na Universidade Bauhaus. Os trabalhos pessoais de
Heckmann tendem a combinar os aspecos estéticos da computação gráfica
generativa com os aspetos quase físicos da luz. Para além de produzir visuais e
instalações para artistas como Carsten Nicolai ou aplicações para controlar as Kinetic Lights para o estúdio WHITEvoid,
Heckmann ocasionalmente assume os estímulos visuais em eventos techno sob a
alter-ego de Wüstenarchitekten.
Matthew
Biederman & Pierce Warnecke + Supernova Ensemble
Spillover
22h30
Perto da rural Montalegre, uma montanha inteira
poderá ser destruída para viabilizar o desenvolvimento de uma mina de lítio.
Situadas a poucos quilómetros do reservatório de água potável de Rabagão e com
a montanha entre elas, estão as aldeias de Carvalhais e Rebordelo. Embora por
um lado estas iniciativas sejam pintadas de verde, na extração de qualquer tipo
de material há impactos irreversíveis a serem considerados na paisagem, cultura
e pessoas.
As fronteiras são margens, divisões que separam duas
zonas distintas: sejam elas políticas, geográficas, históricas, sociais,
culturais, geológicas, tectónicas... Podem ser naturais ou manufaturadas,
progressivas ou abruptas, reais ou percebidas, fisicamente visíveis ou
desenhadas num mapa, imaginárias ou reais. Através da utilização da
fotogrametria aérea e terrestre como meio de visualizar e sonificar os limites
ambientais reais e percebidos, Spillover proporciona
uma metáfora para uma mudança sistémica e um ponto de reflexão da nossa relação
com a extracção ambiental. Falando da potencial imposição ecologicamente
desastrosa da extração e processamento de lítio, Spillover investiga as divisões que nos separam do nosso ambiente
natural e a interação entre natureza, cultura, política e economia. Em estreia
mundial, Spillover resulta de
encomenda pelo Index 2022.
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