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- Os das Latas de Conserva
Edward BondEdward Bond, dramaturgo, poeta e argumentista britânico, (1934–2024) uma das vozes mais incómodas da cultura britânica, autor de várias e importantes peças que reconstruíram o teatro da Europa a partir dos anos 60, do século
passado, num contexto de guerra fria e de ameaça nuclear. As Pessoas das Latas de Conserva, texto que integra a trilogia (As Peças da Guerra) é exemplo paradigmático dum tempo que imaginávamos morto e que afinal redescobrimos agora que definitivamente não. O “poeta de uma época de crises”, o ensaísta que devolveu ao teatro a sua força subversiva e que quis provar que “deve e pode haver poesia depois de Auschwitz” e que o teatro contemporâneo tem de dar conta de dois acontecimentos: “os campos de concentração e a bomba”. Dramaturgo do pós-holocausto, cidadão de Auschwitz e
Hiroshima e do mundo humano que ainda está por construir, como se identificou – Bond demonstra uma fé inabalável no ser humano: “vivemos num mundo em que a nossa liberdade é saber exatamente em que parte da prisão estamos e na loucura que é necessária para manter a sanidade”. Acredita no teatro porque é esse o Lugar “onde se pode procurar mais radicalmente a verdade”. Na realidade em que sobrevivemos, num ciclo temporal em que a CTB trabalha sobre o tempo de O MEDO, escolhemos Bond e esta peça, na esperança que nos pode ajudar a todos a descobrir em que Lugar estamos.Autor Edward BondTradução Silvia BritoDramaturgia e Encenação Rui Madeira
Figurinos Edward BondTradução Manuela Bronze
Intérpretes Sílvia Brito, Solange Sá, Valentina Picciau, Eduarda Filipa, Carlos Feio, Rogério Boane e André LairesDuração 90 minutos
Os das Latas de Conserva
Edward Bond
Edward Bond
Edward Bond, dramaturgo, poeta e argumentista britânico, (1934–2024) uma das vozes mais incómodas da cultura britânica, autor de várias e importantes peças que reconstruíram o teatro da Europa a partir dos anos 60, do século
passado, num contexto de guerra fria e de ameaça nuclear. As Pessoas das Latas de Conserva, texto que integra a trilogia (As Peças da Guerra) é exemplo paradigmático dum tempo que imaginávamos morto e que afinal redescobrimos agora que definitivamente não. O “poeta de uma época de crises”, o ensaísta que devolveu ao teatro a sua força subversiva e que quis provar que “deve e pode haver poesia depois de Auschwitz” e que o teatro contemporâneo tem de dar conta de dois acontecimentos: “os campos de concentração e a bomba”. Dramaturgo do pós-holocausto, cidadão de Auschwitz e
Hiroshima e do mundo humano que ainda está por construir, como se identificou – Bond demonstra uma fé inabalável no ser humano: “vivemos num mundo em que a nossa liberdade é saber exatamente em que parte da prisão estamos e na loucura que é necessária para manter a sanidade”. Acredita no teatro porque é esse o Lugar “onde se pode procurar mais radicalmente a verdade”. Na realidade em que sobrevivemos, num ciclo temporal em que a CTB trabalha sobre o tempo de O MEDO, escolhemos Bond e esta peça, na esperança que nos pode ajudar a todos a descobrir em que Lugar estamos.
passado, num contexto de guerra fria e de ameaça nuclear. As Pessoas das Latas de Conserva, texto que integra a trilogia (As Peças da Guerra) é exemplo paradigmático dum tempo que imaginávamos morto e que afinal redescobrimos agora que definitivamente não. O “poeta de uma época de crises”, o ensaísta que devolveu ao teatro a sua força subversiva e que quis provar que “deve e pode haver poesia depois de Auschwitz” e que o teatro contemporâneo tem de dar conta de dois acontecimentos: “os campos de concentração e a bomba”. Dramaturgo do pós-holocausto, cidadão de Auschwitz e
Hiroshima e do mundo humano que ainda está por construir, como se identificou – Bond demonstra uma fé inabalável no ser humano: “vivemos num mundo em que a nossa liberdade é saber exatamente em que parte da prisão estamos e na loucura que é necessária para manter a sanidade”. Acredita no teatro porque é esse o Lugar “onde se pode procurar mais radicalmente a verdade”. Na realidade em que sobrevivemos, num ciclo temporal em que a CTB trabalha sobre o tempo de O MEDO, escolhemos Bond e esta peça, na esperança que nos pode ajudar a todos a descobrir em que Lugar estamos.
Autor Edward Bond
Tradução Silvia Brito
Dramaturgia e Encenação Rui Madeira
Figurinos Edward Bond
Figurinos Edward Bond
Tradução Manuela Bronze
Intérpretes Sílvia Brito, Solange Sá, Valentina Picciau, Eduarda Filipa, Carlos Feio, Rogério Boane e André Laires
Intérpretes Sílvia Brito, Solange Sá, Valentina Picciau, Eduarda Filipa, Carlos Feio, Rogério Boane e André Laires
Duração 90 minutos
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